Uma greve de 24 horas, a 16 de Agosto, e recusa de trabalho suplementar, na semana de 11 a 17, foi a forma de luta convocada pelo Sitava/CGTP-IN, correspondendo ao sentimento dos trabalhadores da SATA Air Açores, que há meio ano vêem a administração adiar uma justa actualização salarial e tentar impor alterações inaceitáveis no Acordo de Empresa. O sindicato, representativo do pessoal de terra, lembra que a SATA vive uma situação financeira confortável e até está em franco crescimento, pelo que teria condições para fazer justiça, após anos de sucessivas perdas de poder de compra e até de alguns direitos dos trabalhadores. Para dia 16, o Sitava definiu como serviços mínimos a assistência a dois voos, ligando os três grupos de ilhas, e outros dois voos para o Continente. Até lá, decorrem plenários em todas as ilhas, para debater as propostas em causa e os procedimentos durante a greve.